Mutações x Longevidade

 

Um dos questionamentos que é feito por alguém que está adquirindo uma calopsita é sobre o tempo de vida dessa espécie.

A longevidade de uma ave que vive em cativeiro não pode ser comparada a uma ave que vive na natureza.  Se esta está sujeita às adversidades tais como disponibilidade de alimento, ação de predadores,  clima, etc., a de cativeiro está intimamente relacionada com o tratamento recebido : 

---> ambiente propício, alimentação adequada para cada fase de vida, acompanhamento de um veterinário, etc.

Esses, digamos, diferenciais, vai dar a oportunidade de a ave viver mais ou menos dentro do cativeiro.

Assim, concluímos que, em cativeiro, uma ave pode alcançar uma idade maior do que a que vive livre na natureza.

Em linhas gerais, podemos dizer que uma calopsita pode alcancar entre 20 a 25 anos de vida em cativeiro, mas o tempo médio de vida varia entre 10 a 15 anos.

 

"A mutação não é algo que ocorre sem muitas vezes trazer alguma problemática, alguma sensibilidade, para a ave.

Isto é, o primeiro exemplar mutante é mais frágil do que o "normal", e vemos isso por exemplo no lutino e no albino a famosa careca que é uma falha genética e que muitas aves ainda a tem, o prata que muitos filhotes nasciam cegos até os criadores 'acertarem a receita'.

Mas com a criação destinada a fixação da mutação, os criadores também buscam maior resistência às aves mutantes. Após a fixação da mutação e sua criação difundida, não vejo diferença de longevidade não. A não ser alguns detalhes especiais, como os pássaros INOS serem mais sensíveis a luz, então o criador cuida para não expô-los a luz solar com frequencia... canários de cor branco recessivo não sintetizam vit A, então os criadores acabam fornecendo-a às aves.

Com um bom trato, não parece haver diferença em questão de longevidade. Só se uma mutação cromática seja reflexo de um problema de saúde, como supomos algumas vezes ser os exemplares cujas fotos foram postadas no orkut e tem até no meu album".

Dr. Juan - Veterinário (RJ)

 

 Fonte: https://www.calopsitas.org